Bêbados confundem ressaca com metanol e ocupam hospitais de SC; entenda as diferenças
Uma das principais manifestações da intoxicação por metanol é a perda progressiva da visão.

Santa Catarina registrou um aumento na busca por atendimento nos serviços públicos de saúde durante o fim de semana. A crescente preocupação e os pedidos de ajuda criaram uma pressão na Saúde, que pode ser combatido com o esclarecimento das diferenças entre o abuso de bebidas alcoólicas e a intoxicação por metanol.
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Uma das principais manifestações da intoxicação por metanol é a perda progressiva da visão, que ocorre de seis a 12 horas após o consumo. Já no caso do etanol, substância usualmente ingerida em bebidas tradicionais, os sintomas de embriaguez tendem a diminuir com o tempo.
Fábio Gaudenzi, superintendente de vigilância em saúde da SES/SC (Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina), destacou a preocupação da pasta, apesar de o aumento da procura por atendimento já ser esperado.
"Acredito que, nas últimas semanas, as pessoas diminuíram a ingestão de álcool pelo medo, mas voltaram a consumir e os sintomas de embriaguez geraram dúvida em diversas regiões do estado”, destacou. Entre os principais sintomas da intoxicação por metanol, estão:
- Tontura;
- Visão embaçada;
- Fraqueza;
- Manchas escuras;
- Náusea;
- Sensibilidade à luz;
- Dor de cabeça;
- Perda progressiva da visão.
Gaudenzi aponta que os pacientes com casos suspeitos de intoxicação passam por um fluxo conjunto entre municípios e o Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina), que monitora e orienta a situação.
Caso a suspeita seja confirmada, o paciente recebe o antídoto, que está disponível no estado em 36 pontos diferentes desde 2014. Tanto o superintendente quanto o governador Jorginho Mello afirmam que nenhum caso foi confirmado nem necessitou da aplicação do antídoto no estado.
Fonte: ND+
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